Imagem capa da página Fundador da Orquestra

FUNDADOR

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Armando Prazeres

Idealizador e criador da Orquestra Petrobras Sinfônica, estudou regência coral com René Brighenti na Escola Superior de Música de Estocolmo e estagiou na Capela Sistina, no Vaticano; em Roma aprimorou sua técnica de regência orquestral com Hanz Swarowsky e Franco Ferrara, na Academia de Santa Cecília. De volta ao Brasil, foi assistente de Raphael Baptista na Orquestra Sinfônica Universitária. Em 1968, retornou à Europa, a convite do governo italiano, para uma turnê por Roma, Bolonha e Roterdã. No ano seguinte, de novo no Brasil, foi nomeado diretor artístico do Coral do Serviço Nacional de Radiodifusão. Tornou-se um dos pioneiros na realização de concertos ao ar livre ao criar, em 1969, o Festival de Inverno do Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Em 1970, gravou seu primeiro LP com o Coral Palestrina para a Argos Records, de Londres, só com músicas brasileiras. Em enquete realizada pela revista Influential Gramophone, com a participação de diversos críticos de música europeus, o disco foi considerado o melhor lançamento de música sul-americana na Europa. Prazeres foi numerosas vezes premiado em encontros e festivais no país e no exterior. Criou os corais da Petrobras, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Rádio MEC, da Empresa de Correios e Telégrafos, Ars Plena, Palestrina, Ginástico Português, entre outros. Em 1980, regeu a OSB junto a um coral de 2000 vozes na Missa Campal celebrada pelo Papa João Paulo II, no Aterro do Flamengo. A tarefa foi recompensada por telegrama de agradecimento pessoal de Sua Santidade, dizendo-se emocionado com a beleza do espetáculo, o que lhe valeu o apelido de “Maestro do Papa”. Além de já ter dirigido as principais orquestras do Brasil, Prazeres vinha recebendo dezenas de convites para reger algumas das mais importantes orquestras do mundo – tanto que criara um programa de intercâmbio entre regentes, já tendo atuado em Guadalajara, Montevidéu, Istambul, Miami, Tel Aviv e Caracas – onde foi o único regente sul-americano a participar do Festival Internacional de Hatillo, em 1990. Em todas estas ocasiões, além de permitir que o nosso público conhecesse as manifestações culturais de outros povos, o maestro procurava sempre divulgar a música brasileira. Sua carreira foi interrompida por uma tragédia, quando o regente foi seqüestrado e assassinado de forma brutal em janeiro de 1999.

Armando Prazeres
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