Felipe Prazeres
Um dos mais conceituados músicos de sua geração, Felipe Prazeres atua como spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES) desde 2001. De 2012 a 2019 foi regente da Academia Juvenil, projeto educativo da OPES onde desenvolve um trabalho de orientação musical de cerca de 30 jovens músicos a cada ano, oriundos de projetos sociais. De 2013 a 2017 foi maestro assistente de Isaac Karabtchevsky. É diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro e uma das mais promissoras do país. Atua ainda como spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, onde também rege concertos desde 2009.
Na função de regente, esteve à frente de orquestras como a World Youth Symphony, na Itália, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF) e Camerata SESI. Seu repertório inclui a música barroca, grandes sinfonias e concertos clássicos, românticos e modernos, além de música popular. Foi o primeiro regente a dirigir uma obra de Mahler com a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Em 2018, também com a Sinfônica da UFRJ, estreou na regência de ópera com “A Flauta Mágica”, de Mozart. Na Orquestra Petrobras Sinfônica, entre seus projetos especiais, regeu os concertos “Ventura Sinfônico – Los Hermanos”, que gerou um DVD, e “Thriller Sinfônico – Michael Jackson”, da Série Álbuns. Com a mesma orquestra, regeu os infantis “Os Saltimbancos” e “Arca de Noé”, que geraram dois álbuns, e “Balão Mágico Sinfônico”. Na Johann Sebastian Rio dirige concertos com repertório de todas as épocas, mas com especial atenção à música barroca, e espetáculos que contemplam também a música brasileira (choros e samba) e a música pop.
Como solista, atuou ao lado das principais orquestras do Brasil, como OPES, OSB, OSPA, OSBA, OFES e Sinfônica da UFRJ. Iniciou seus estudos aos onze anos e aos quatorze já atuava como solista frente à Orquestra Petrobras Sinfônica. Graduou-se na Uni-Rio sob orientação de Paulo Bosisio e cursou pós-graduação na renomada Academia de Santa Cecilia, em Roma, na classe do violinista Domenico Nordio. Conclui em 2020 o Mestrado Profissional em Música da UFRJ, onde estudou regência de recitativo.
Obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional de Cordas de Juiz de Fora, em 1997, no Concurso Interno da Uni-Rio, em 1998, e no Concurso Nacional de Música IBEU, em 1999. Colaborou com renomados maestros, como Isaac Karabtchevsky, Armando Prazeres, Carlos Prazeres, Roberto Tibiriçá, André Cardoso, Silvio Barbato, Ernani Aguiar, Hubert Soudant, Antoni Wit, Krzysztof Penderecky, dentre outros. Participou de masterclasses, como executante, com Augustin Dumay, Camila Wicks, Pierre Amoyal, Domenico Nordio, Boris Belkin, Ole Bohn, dentre outros artistas de prestígio. Tanto como solista e camerista quanto como professor, participa ativamente do cenário brasileiro e internacional de música. Por nove anos, foi professor na Oficina de Música Cinves, em Juiz de Fora. E por dez anos, se apresentou na série de música de câmara do Museu Vigeland, na Noruega.